Pátina Envelhecida - esta técnica se presta bem à aplicação em oratórios, imagens sacras – em gesso ou madeira – assim como em moveis, molduras de quadros, porta-retratos e uma grande variedade de objetos de decoração, como pés de abajures, arcas, mesinhas, etc…
Deve ser usada em tom sobre tom para conseguir um resultado de muito efeito e categoria.
Porém a técnica permite as mais variadas combinações de cores e tons.
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Esta Técnica utiliza como ferramenta principal a palha de aço ou bombril. Quanto mais fina for a “boneca” de palha de aço, mas “requintado” será o acabamento. Quanto mais grossa, mais rústico será.
Enrola-se nas palmas das mãos o bombril até conseguir fazer uma bolinha. Faça várias bolinhas mais ou menos do mesmo tamanho e com a mesma quantidade de material.
Não há a necessidade de se enrolar com força. Quanto menor a pressão, mais os fios soltos se encaixam e entram para o interior da “boneca”.
Devem ser feitas tantas “bonecas” quantas forem necessárias para a conclusão do serviço, uma vez que a tinta deve estar ainda recente e molhada para se riscar a peça ou a superfície. |
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- Materiais:
- Peça a ser texturizada
- Tinta branco neve diluída conforme recomendação do fabricante, preparada com corantes .
- Corantes azul rei, amarelo, ocre e preto (ou aqueles a gosto)
- Palha de aço ou bombril
- Cera incolor em pasta
- Betume diluído com aguarrás
- 2 (dois) pincéis, um para cada cor de tinta, ou se preferir, 1 único pincel bem lavado após a utilização com uma cor.
- Estopa ou pedaços de malha
- Flanela (opcional)
Obs: Deixe “à mão” e prontos os materiais que serão utilizados, uma vez que esta técnica requer que se aplique a ferramenta com a tinta recém-pintada e ainda molhada !
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Limpar a superfície a ser texturizada
Preparar a tinta que servirá de fundo para a superfície já pronta e pintada de branco.
Esta técnica fica com excelente finalização com fundo bege e acabamento em azul, conforme poderá ser visto nas fotos que virão a seguir.
A cor bege foi obtida pela mistura dos corantes ocre, preto e amarelo, em proporções pequenas de preto ( uma ou duas gotas para “fechar” o ocre e o amarelo).
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Pintar a peça com pincel ou rolo.
Em qualquer técnica, a aplicação da tinta deverá ser no sentido dos “veios” da madeira.
Espere secar completamente.
Em peças de madeira, sempre arranhar com palha de aço no sentido dos “veios” , nunca transversal ou perpendicularmente.
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Com a cera incolor em pasta, aplicar uma primeira demão com uma estopa ou pano de algodão e esperar secar por uns 15 minutos .
Com um pedaço de estopa limpa, pano de malha de algodão ou flanela, (verifique se a peça já esta bem seca para não remover a tinta bege), lustrar com o cuidado .
Passar cera incolor novamente, repetindo por mais duas vezes, encerando-se a superfície num total de 3 vezes.
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Preparar a tinta cor azul, em tonalidade forte, (colonial) e passar na peça após o último lustre.
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Espere secar.
Após secagem completa, com um pedaço de estopa ou malha de algodão, passar cera novamente na peça (desta vez, uma demão somente).
Lustrar a peça com estopa ou flanela limpa, espere secar por meia hora.
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Prepare o betume diluído em aguarrás, as bonecas de bombril ou palha de aço fina e passe uma demão do betume em toda a peça ou superfície.
O betume suja muito as mãos é melhor usar luvas plásticas ou cirúrgicas.Com a “boneca” de bombril, passar na peça, arranhando-a num único sentido e fazendo os riscos paralelos entre si.
Se preferir, passar, às vezes, um pouco inclinado, como na foto acima, dando aparência de peça mais envelhecida e usada ao longo do tempo.
As riscas paralelas dão uma aparência menos natural, porém igualmente de excelente acabamento .
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Poderá surgir na peça um esverdeado, resultado da mistura do betume com o azul e o bege, o que dá um bonito efeito na peça .
Deixar secar bem a peça, de preferência de um dia para outro.
Encerar e lustrar.
A peça poderá ser envernizada com verniz fosco ou brilhante, ao invés de encerar.
Esta técnica pode ter muitas variações desde as cores aos riscos e acabamentos.
Tudo dependerá de gosto e um pouco de prática.
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